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As espécies de formigas estão incluídas na ordem Hymenoptera. Esta ordem também inclui insetos como abelhas e verpas. Das espécies ocorrentes no Brasil, cerca de 2.000. Destas estão adaptadas ao ambiente urbano cerca de 50 espécies e entre 20 a 30 espécies são consideradas pragas urbanas. Estas espécies podem causar danos à saúde humana como dermatites e infecções hospitalares assim como danos em equipamentos eletrônicos ou elétricos.
Como pragas urbanas podemos citar formiga-faraó (Monomorium pharaonis), que convive com o homem em seus ambientes de trabalho ou em suas residências, apresentando relevância para a saúde pública e as espécies do gênero Solenopsis, mais conhecidas como formigas-de-fogo que habitam áreas abertas como jardins, gramados, campos de futebol, etc. Outras espécies da fauna urbana são: Camponotus spp. (formiga carpinteira), a maioria das espécies tem hábito noturno, fazem seus ninhos em cavidades no solo, em madeiramentos, árvores
vivas ou mortas, atrás de batentes de janelas ou portas, vigas em telhado, rodapés, assoalhos, forros, fendas em paredes até dentro de gavetas; Pheidole spp. (formiga cabeçuda); Tapinoma melanocephalum (formiga fantasma); Paratrechina longicornis (formiga louca); Wasmannia auropunctata (formiga de fogo) e Crematogaster spp. (formiga acrobática).
O restantes das espécies tem grande relevância ecológica para o reflorestamento, pois atuam aerando o solo tornando-o fértil por incorporação de matéria orgânica além de atuaram na dispersão e germinação de sementes. Outro papel que as formigas tem nos ecossistemas que acaba beneficiando o homem na agricultura é o fato de serem predadoras de muitos insetos considerados pragas agrícolas.
Formigas são insetos extremamente organizados, possuem como características cuidado com a prole de forma cooperativo, isto quer disser que, irmãos mais velhos cuidam dos mais jovens, tem dois tipo de castas, a casta reprodutiva, que é alada (rei e rainha) e casta estéril (operários e soldados).
A formigas apresentam metamorfose completa, ou seja, passam pelos estágio de ovo, larva e pulpa até se transformar em formigas adultas. A diferenciação de castas como mencionado acima, provem do tipo de alimento que é ofertado às larvas nos seus diferentes estágios de desenvolvimento. As modificações morfológicas geralmente aparecem durante o último estágio larval.
As formigas adultas são incapazes de digerir o alimento sólido, por tanto se alimentam apenas de substâncias líquidas. Algumas espécies tem seu cardápio bem amplo consumindo diversos alimentos, dependendo das necessidades da colônia. Por exemplo nos períodos de ovoposição são mais procurados alimentos ricos em proteínas, enquanto que em outros períodos a procura é maior por alimentos ricos em açúcares (glicose) ou óleos para consumo dos adultos ou para o crescimento das larvas.
Inseticidas tradicionais podem apresentar baixa eficiência no controle de formigas domésticas. Essas podem fazer ninhos fragmentados e outras colônias em regiões próximas. Neste controle deve-se considerar a espécie em questão assim como identificar o ninho principal para um efetivo controle das mesmas. É recomendado que a aplicação do produto seja realizada por um profissional qualificado que possa identificar os ninhos principais, seja realizada por empresa licenciada e com produtos domissanitários que tenham alta eficiência contra as formigas e baixa toxicidade para o homem e seu ambiente.
As medidas preventivas estão relacionadas como as necessidades de abrigo e alimento destas pragas. Podemos citar o correto armazenamento dos alimentos e destinação dos resíduos sólidos e localizar as colônias dentro do seu imóvel na tentativa de impedir o acesso ao ninho, vedando frestas de azulejos, pisos e portais assim como a utilização de iscas para extermínio da colônia.
Para saber mais sobre formigas acesse o link: https://www.sanitas.com.br/noticias/clipping/formigas-vetor-risco
Referências consultadas
INEA. 2019. Disponível em: http://www.inea.rj.gov.br/Portal/Agendas/LicenciamentoAmbiental/Licenciamento-saiba-mais/Controledevetoresepragas/index.htm&lang=PT-BR. Acesso em: 15 Jan.2019
INSTITUTO BIOLÓGICO (IB). 2019. Disponível em: http://www.biologico.sp.gov.br/. Acesso em: 14. Jan. 2019.
ZORZENON, F. J.; CAMPOS, A. E. C.; JUSTi JUNiOr, J.; POTENZA, M. R. Principais pragas da arborização urbana II: formigas carpinteiras. 2011. Disponível em: <http://www.infobibos.com/Artigos/2011_4/PrgasJardins2/index.htm>. Acesso em: 15 jan. 2019.