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Rattus rattus é conhecido popularmente como rato-preto ou rato-de-telhado, no norte e nordeste é conhecido como gabiru. Os ratos vivem em grandes colônias. A seguir iremos apresentar algumas características tanto físicas quanto de comportamento que podem auxiliar a identificação desta espécie. Apresentamos importância para a área da saúde. Tratamentos e medidas corretivas e preventivas são apresentadas em roedores.
Em condições de alimento e água abundantes ratos podem ocorrer no mesmo ambiente, com Mus musculus (camundongos) e com Rattus norvegicus (ratazanas).
Muitas vezes os ratos estão em número tão elevado na colônia que ocorre o canibalismo. Os primeiros a serem predados são os filhotes e os doentes.
Os ratos apresentam como caraterísticas o corpo alongado, com cerca de 50 cm comprimento, a cauda é comprida e maior que o corpo e cabeça juntos. As patas tem cinco dedos com membranas entre os dedos (interdigitais). Possuem orelhas grandes, proeminentes e finas, o focinho é afilado. Os olhos são grandes. A coloração original da pelagem é preta, contudo atualmente existem muitas variações.
O rato tem comportamento desconfiado, não aceitando mudanças no ambiente (neofobia). É um escalador hábil e raramente escavam tocas. Vivem no interior das residências. Preferindo lugares altos como forros, sótãos, paióis, silos, podendo ainda viver em árvores.
O macho dominante da colônia só deixa os machos dominados se alimentarem primeiro quando há um novo alimento ou em lugar não habitual na colônia. Se o macho dominado comer o alimento e não morrer o macho dominante irá se alimentar. Contudo se o macho dominado vier ao óbito, nenhum outro membro da colonia voltará a comer daquele alimento. São muito astutos e percebem raticida em quantidades mínimas. São onívoro mas se alimentam preferencialmente de legumes, frutas e grãos.
Reproduzem-se muito rapidamente, a fêmea pode engravidar no primeiro dia que nasceram os filhotes. A maturidade sexual é alcançada aos três meses. Vivem em grupos formados por um macho, duas a três fêmeas e seus respectivos filhotes.Fatores que aumentam a proliferação dos ratos
Como o aumento de problemas urbanos, como a favelização e falta de gerenciamento do lixo, ou seja, disposição, armazenamento e destinação final inadequados, há um proliferação excessiva destes roedores. Este tem a disposição deles, água, abrigo e alimento em abundância.
O lixo acumulado é um dos principais fatores que atraem este tipo de praga. Esta espécie é atraída para lugares como lixões e lugares onde o lixo é destinado ou armazenado de forma incorreta onde é a farta oferta de alimentos. São animais noturnos, dificilmente saindo do ninho durante o dia, somente em alguns casos extremos como falta de comida para os indivíduos da colônia. Tem hábitos alimentares bastante variados, consomem desde grãos, cereais a pequenos insetos, sendo por tanto omnívoros. Preferem alimentos frescos à fermentados ou estragados.
Alguns fatores indicam a infestação em maior ou menor escala por roedores, sendo eles: trilhas, manchas de gordura em vários locais que são causadas pelo atrito do corpo do animal com a superfície ou parede, roeduras em diversos pontos, tocas ou ninhos e a visualização de ratos.
O papel de rato-preto ainda é pouco conhecido quando se refere à transmissão de doenças como a leptospirose. O potencial desta espécie como transmissora de doenças deve ser melhor estudado tendo em vista que estes roedores tem o hábito intradomiciliar.
Esses ratos são comumente vivendo no interior de nossas casas (ambiente intradomiciliar). Podem roer as fiações de aparelhos eletrônicos tais como computador, televisão, microndas, destruindo os equipamentos. Podem se esconder em diversos lugares tais como armários e gavetas, podendo roer roupas e outros acessórios. Em cozinhas podem contaminar os alimentos roendo as embalagens ou mesmo passando por cima dos alimentos e utensílios domésticos. Sua urina transmite a leptospirose.
Para saber mais sobre ratos e como controlar uma infestação acesse: https://www.sanitas.com.br/noticias/dedetizacao/controlar-roedores
Agência Embrapa de Informação Tecnológica. Disponível em: http://www.agencia.cnptia.embrapa.br/Repositorio/cartilha_ratos_000g0trhb5c02wx5ok026zxpgx1v3cop.pdf. Acesso em: 15 mar. 2019.
Ministério da Saúde. 2002. Manual de Controle de Roedores. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_roedores1.pdf. Acesso em: 15 mar.2019.