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Neste artigo iremos falar sobre as Aranhas que são muito temidas por causa do veneno. Contudo poucas espécies são consideradas sinantrópicas, ou seja, podem conviver com o homem em ambiente urbano. Sinalizamos os locais onde as aranhas costumam se esconder em nossas residências, as espécies mais conhecidas e também as mais venenosas que vivem em ambiente urbano. Apresentamos medidas de prevenção no controle destes aracnídeos, assim como caraterísticas morfológicas gerais e a importância das Aranhas para o equilíbrio dos ecossistemas.
Existe cerca de 30.000 espécies das quais somente 20 a 30 são consideradas animais peçonhentos. Sob o aspecto epidemiológico, as aranhas com maior importância são a aranha-marron (Loxosceles sp.), aranha-armadeira (Phoneutria sp.) e a viúva-negra (Latrodectus sp.). Principalmente por estas espécies estarem bem adaptadas à vida intradomiciliar. O araneísmo (acidentes de importância médica causados por aranhas) é a terceira causa de acidentes por animais peçonhentos no Brasil.
Locais onde geralmente são encontrados as aranhas dentro de residências são atrás de quadros, caixas de papelão, atrás de móveis, frestas de armários embutidos e forros de casa. Do lado de fora de casa podem ocorrem aranhas junto à materiais de construção, pilhas de madeiras, fendas de barrancos, sob cascas de árvores, jardins, no meio de tijolos e entulhos, etc.
No caso da aranha-marrom os acidentes são provocados quando a pessoa veste suas roupas, calça sapatos ou ainda quando a pessoa está dormindo. Esta aranha não é agressiva, sendo sua picada provocada quando é comprimida contra o corpo, sendo apenas defesa do animal. Sua picada não é sentida na hora, só algumas horas depois o veneno faz efeito causando grandes lesões no local atingido, sendo seu veneno é extremamente tóxico para humanos. Pode ocorrer nas primeiras 24 hs febre alta, dor de cabeça, dores musculares, vômitos, diarréia, sonolência em casos graves a pessoa pode até entrar em coma.
Ao contrário da aranha-marrom, a aranha armadeira é agressiva. A picada apesar de produzir dor imediata no local atingido, não evolui para lesão local. Esta aranha é mais comumente encontrada em ambientes externos.
Uma aranha confundida com a armadeira é a tarântula (Lycosa sp.), por ser encontrada em jardins, contudo são menores e de coloração acinzentada. Não é agressiva suas picadas provocam dor de pequena intensidade e de efeito não duradouro.
A população como um todo costumar ter medo das aranhas-caranguejeiras. Maior do que as outras acinzentadas e peluda, não é agressiva. Apesar de sua picada ser dolorosa não causa lesão local. Somente os pelos podem causar alergias cutâneas ou problemas nas vias respiratórias altas.
Aranhas conhecidas como viúvas-negras (Latrodectus sp.) são bem pequenas e tem como características o abdômen globoso, marrom-acinzentado com detalhe de cor alaranjada na região ventral. Ocorrem comumente em meio a plantações, beiras de barrancos, entre as folhas de arbustos e no interior das moradias. Esta espécie é bastante venenosa, sua picada pode produzir dores musculares muito fortes, suor e tremores.
As aranhas são artrópodes que estão incluídos na Classe Arachnida na Ordem Araneae. Apresentam oito pernas, não possuem antenas e quelíceras que injetam veneno. As teias produzidas são fortes, apresentando grande resistência e elasticidade. Diferenciam-se de outros artrópodes por apresentar um plano corporal caracterizado por duas partes ou tágmas, o cefalotórax e o abdómen, unidos pelo pedicelo (estrutura cilíndrica pequena). Possuem o sistema nervoso mais desenvolvido e centralizado dos artrópodes.
As espécies de aranha são carnívoras e a maioria delas vive solitariamente. Alimenta-se principalmente de insetos, ocupando importante papel no controle das populações das espécies predadas, atuando na manutenção do equilíbrio ecológico.
Para saber mais sobre outras pragas acesse o link: https://www.sanitas.com.br/pragas
FIOCRUZ. 2019. Disponível em: http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/infantil/araneideos.htm. Acesso em: 23 jan. 2019.
INEA. 2019. Disponível em: http://www.inea.rj.gov.br/Portal/Agendas/LicenciamentoAmbiental/Licenciamento-saiba-mais/Controledevetoresepragas/index.htm&lang=PT-BR. Acesso em: 22 jan. 2019.
SÃO PAULO. Secretaria de Meio Ambiente. 2013. Fauna Urbana vol 1. Cadernos de educação ambiental 17. Disponível em: http://arquivo.ambiente.sp.gov.br/cea/2013/11/caderno-educacao-ambiental-17-vol-1.pdf. Acesso em: 22. jan. 2019.