O controle de pragas urbanas em hospitais deve ser realizado de forma muito eficiente já que os pacientes lá internados estão extremamente debilitados. Muitos materiais e equipamentos devem ser esterilizados e bem higienizados para evitar a contaminação dos objetos e do ambiente, evitando ao máximo os riscos de infecções hospitalares. 

Em ambientes de saúde há maior risco de contaminação cruzada. A contaminação cruzada é aquela que em ocorre a transferência do microrganismo patogênico de um objeto contaminado para outro não contaminado.

Além disso infecções secundárias também são comuns em ambientes hospitalares. Essas infecções são acometidas em pacientes que já estão em tratamento por alguma infecção e seu organismo está mais debilitado.  

Muitas vezes em ambientes hospitalares ocorrem casos isolados de aparecimento de insetos ou roedores. Não havendo proliferação. Existe uma grande diferença entre infestação e ocorrência esporádica. Na infestação as pragas encontram as condições ideais ou seja, alimento, abrigo, água e acesso (4A's). Nestas condições se instalam e começam a se reproduzir proliferando de forma excessiva. Já na ocorrência esporádica a praga encontra a facilidade de acesso, mas não encontra as condições ideais para a seu estabelecimento, o que faz como que vá embora ou morra naquele local.

Controle Integrado de Vetores e Pragas Urbanas em ambientes hospitalares

Boas Práticas de Funcionamento incluem o controle integrado de pragas e vetores urbanos. Estas visam à redução dos riscos na prestação de serviços na área de saúde. No caso do controle de pragas diminui-se os riscos de infecção de pacientes através de medidas preventivas, corretivas e do constante monitoramento de centros cirúrgicos e demais áreas hospitalares. 

As empresas controladores de pragas contratadas pelos serviços de saúde devem promover ações eficazes e de  monitoramento contínuo com o objetivo de impedir a atração, o obrigo e a proliferação dos insetos e roedores nocivos. 

Porque a Sanitas oferece os melhores serviços em ambientes hospitalares

A Sanitas oferece serviços de qualidade, sempre atendendo normas e regulamentos exigidos pela legislação vigente. Nossa empresa é certificada pela ANVISA, INEA e IBAMA. Os funcionários são capacitados e treinados, os equipamentos com alta tecnologia e produtos domissanitários autorizados pela ANVISA.  Cada setor hospitalar e tipo praga são tratados com produtos específicos para não oferecem riscos ao ambiente e à saúde dos pacientes. Setores como centros cirúrgicos um nível de exigência muito maior no controle de pragas, pois estes devem ser esterilizados. 

Contaminação por formigas: a praga mais comum em hospitais

Estas representam um risco em qualquer ambiente, principalmente em ambientes hospitalares. Isto porque as formigas por terem um tamanho muito diminuto conseguem alcançar lugares que nem as baratas conseguem. Sendo assim são contaminadas muito mais facilmente, seja entrando em contato com materiais infectados como ataduras usadas, ferimentos seja com alimentos, medicamentos, aparelhos e instrumentos cirúrgicos. Formigas em ambientes hospitalares apresenta grande potencial na transmissão de microrganismos patogênicos causadores de várias infecções hospitalares.

 

Gráfico das pragas urbanas mais comuns em hospitais.
Freqüência relativa das ocorrências de diferentes grupos de pragas em duas amostras de hospitais nos períodos de 1994 a 1997 e de 1998 a 2001.

 

Quais os setores hospitalares que mais ocorrem as pragas urbanas

Nos ambientes onde ocorrem a manipulação e o armazenamento de alimentos há maior probabilidade de ocorrência de insetos e roedores. Nos quartos dos pacientes também é comum a ocorrência já que muitos acompanhantes levam alimentos para dentro destes ambientes. Outros lugares onde a ocorrência é facilitada são os ambientes com resíduo de matéria orgânica, tais como lixeiras na parte interna e latões ou caçambas de lixo na parte externa do hospital.

Medidas preventivas

O monitoramento continuo é a melhor forma de se evitar as infestações. Algumas medidas simples para evitar o surgimento das pragas são: 

  • Condições higiênico-sanitárias, manutenção e conservação dos ambientes hospitalares.
  • É expressamente proibido consumir ou armazenar qualquer tipo de alimento em ambiente destinados à execução de procedimentos de saúde. Isto evita a atração de insetos e sua proliferação. 
  • Fazer um gerenciamento de resíduos sólidos adequado, de forma a não atrair essas pragas nem para a parte exterior do hospital e muito menos na parte interna. Manter o lixo em sacos plásticos fechados, colocando em tambores ou caçambas fora do hospital e manter as lixeiras tampadas são algumas das medidas que podem ser tomadas.
  • Utilizar telas e armadilhas para impedir a entrada de pragas.
  • Caixas devem ser armazenadas em estantes e prateleiras para facilitar a limpeza do piso. 
  • Evitar o acúmulo e caixas de papelão e entulhos que servem de abrigo para as pragas. 

Literatura utilizada

Pereira, R. S e Ueno, M. 2008. Formigas como veiculadoras de microrganismos em ambiente hospitalar. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical 41(5):492-495. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rsbmt/v41n5/a11v41n5. Acesso em: 05 abr. 2019. 

Silva, J.A.O. e Ribeiro, E.R. 2014. Controle de pragas e vetores de doenças em ambientes hospitalares. PUBVET 8 (16). Disponível em: file:///C:/Users/Marcelle/Downloads/controle-de-pragas-e-vetores-de-doencce%20(1).pdf. Acesso em:  05 abr. 2019.