Quais roedores são pragas urbanas? 

Os roedores são mamíferos da ordem Rodentia. Existem cerca de 2000 espécies nesta ordem que inclui animais como capivaras, esquilos, cutias, hamsters e diversas espécies de ratos. São três as espécies de roedores consideradas pragas urbanas: a ratazana (Rattus norvegicus), o rato-preto ou rato-de-telhado (Rattus rattus) e o camundongo (Mus musculus). Estas três espécies são consideradas como animais sinantrópicos nocivos, ou seja, vivem com os homens, independente da vontade destes, podendo lhe causar doenças.

 

roedores

 

 

 

 

 

 

 

Quais são as principais doenças causadas por roedores sinantrópicos 

Leptospirose, tifo, peste bubônica, febre hemorrágica, salmonelose, sarnas e micoses (Portal do Ministério da Saúde).

Problemas urbanos e infestação por roedores

Como o aumento de problemas urbanos, como a favelização, falta de esgotamento sanitário, condições de higiene não apropriadas e gerenciamento de resíduos sólidos inadequados, há um proliferação excessiva de roedores. Com o agravamento de problemas ambientais nas cidades os roedores encontram água, abrigo e alimento em abundância.

O lixo acumulado é um dos principais fatores que atraem este tipo de praga. Estas espécies são atraídas para lugares como lixões e lugares onde o lixo é destinado ou armazenado de forma incorreta, onde é farta a oferta de alimentos.

Ao contrário do que todos pensam, roedores preferem alimentos frescos à estragados ou fermentados. Além disso não consomem somente alimentos do lixo, se alimentam desde grãos e cereais à pequenos insetos, sendo portanto animais omnívoros (São Paulo 2003).

Indícios de infestações

A proliferação excessiva destes roedores causam as infestações. Como indícios de infestações em maior ou menor escala temos: trilhas, manchas de gordura em vários locais que são causadas pelo atrito do corpo do animal com a superfície ou parede, roeduras em diversos pontos, tocas ou ninhos e a visualização de ratos e de suas fezes. 

Roedores são animais noturnos, dificilmente saindo do ninho durante o dia. Em alguns casos extremos como a superpopulação e falta de comida no ninho pode ocasionar a visualização dos roedores durante o dia, sendo portanto um forte indicio de infestação. 

O que fazer em caso de infestações

  • Primeiramente procure retirar todo o lixo de sua residência e entorno. O lixo deve se descartado em local adequado, devendo ser colocado em sacos de lixos e mantidos em latões. 
  • Procure manter seu quintal ou jardim sem acúmulo de qualquer tipo de material, como madeiras, telhas e tijolos etc. Estes podem ser esconderijos para estas pragas. 
  • Tampar caixas de esgotos, assim como frestas e buracos que sirvam de acesso ou abrigo para roedores.
  • Não adianta tratar somente uma casa se no entorno tiver uma infestação. Os roedores circulam por todo uma área, por esgotos, tubulações, tendo acesso a várias casas. 
  • Caso o problema esteja na casa do seu vizinho procure conversar com ele e tentar conscientizá-lo dos perigos e doenças que os roedores podem causar quando estão em número excessivo. 
  • Se você mora em um condomínio procure o síndico e avise que você observou roedores no entorno do prédio e suas dependências.
  • Em qualquer caso procure um empresa especializada em desratização para fazer o serviço de desinfestação de ratos. 
  • Evite a utilização de raticidas caseiros e clandestinos. Estes podem intoxicar pessoas e principalmente animais de estimação. 

O que fazer em caso de intoxicação

  • Procure imediatamente o médico ou veterinário. 
  • Ligue para o Disque-intoxicação: 0800-722-6001. O usuário é atendido por uma das unidades da rede Nacional de Centros de informação e Assistência Toxicológica (Renaciat). 
  • Procure saber a substância na qual pessoas ou animais se intoxicaram. Existem várias formulações, muitas delas proibidas ou vendidas clandestinamente por conta de sua alta capacidade de intoxicação.

Sites consultados 

Portal do Ministério da saúde. Disponível em: http://portalms.saude.gov.br/saude-de-a-z/leptospirose. Acesso em: 14 mar. 2019.

São Paulo 2003. Cadernos Educação ambiental.17. v.1.Disponível em: http://arquivo.ambiente.sp.gov.br/cea/2013/11/caderno-educacao-ambiental-17-vol-1.pdf. Acesso em 13.fev.2019.