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Columba livia também conhecida como pombo domestico, é uma ave exótica, trazida pelos europeus na época da colonização. Os pombos adaptaram-se facilmente ao ambiente urbano devido à oferta fácil de alimentos, abrigo e água.
Muitas pessoas têm o hábito de alimentar esses pássaros com milho, miolo de pão e até restos de alimentos. Nos locais, como praças e logradouros públicos, onde a população tem o hábito de alimentá-los há proliferação excessiva de pombos e também de outras pragas. Essas pragas encontram restos de alimentos de fácil acesso que ficam no chão. Podem também ser atraídas pelas fezes destas aves. Pombos, além dos alimentos já citados, podem se alimentar de ração de animais, insetos, vermes, sementes e frutos de árvores.
Os pombos se abrigam e fazem ninhos em locais não acessíveis ou de difícil acesso em nossas residências, como calhas, beiral de prédios, telhados, forros e muitos outros lugares, causando prejuízos de ordem material provocando o entupimento de calhas, apodrecimento de forros, madeiras, descoloram pedras, sujando a fachada de edifícios com suas fezes.
Como sobrevoam vários lugares provocam grandes perdas econômicas danos em monumentos públicos de mármore ou metal e bronze, por causa das suas fezes ácidas, que danificam pinturas e superfícies metálicas. Além disso, prejudicam a estética ao evacuarem nos monumentos.
Podem também causar prejuízos na agricultura, pois consumem semente em plantações e podem contaminar grãos e alimentos em silos.
Os pombos representam tanto um problema ambiental, já que contaminam o ambiente com bactérias e fungos quanto um problema de saúde pública sendo causadora de várias doenças. São transmissores de muitas enfermidades, sendo hospedeiros intermediário de vários patógenos. A transmissão de doenças se faz pelo contato direto com o animal ou suas fezes, podendo ser realizada através da aspiração.
Para evitar a transmissão deve-se manter a limpeza do ambiente utilizando solução desinfetante a base de cloro ou amônia quaternária seguindo as recomendações do fabricante.
Após a limpeza do local, deve-se evitar a entrada nos ambientes que os pombos tinham livre acesso através da instalação de telas ou grades. Recomenda-se também utilizar fio de nylon ou arame em locais de pouso. Além disso a utilização de objetos pontiagudos com pontas metálicas e aplicação de gel produtos repelentes são medidas indicadas para evitar o pouso e instalação das aves.
Segundo a legislação vigente (Lei 9.605/98) é proibido matar ou causar sofrimento aos pombos. O controle da população de pombos deve ser realizado de forma planejada, visa à redução através da erradicação dos abrigos e diminuição das fontes de alimento, seja esta fonte intencional ou não.
Literatura consultada
INEA. 2019. Disponível em: http://www.inea.rj.gov.br/Portal/Agendas/LicenciamentoAmbiental/Licenciamento-saiba-mais/Controledevetoresepragas/index.htm&lang=PT-BR. Acesso em: 22 jan. 2019.
SÃO PAULO. Secretaria de Meio Ambiente. 2014. Fauna Urbana vol 2. Cadernos de educação ambiental 17. Disponível em: http://arquivo.ambiente.sp.gov.br/cea/2014/11/17-fauna-urbana-vol-21.pdf. Acesso em: 29 jan. 2019.